domingo, 28 de dezembro de 2014

Depressão é a segunda causa de incapacidade no trabalho.



Depressão é a segunda causa de incapacidade no trabalho. Programa de exercícios ajuda a combatê-la


Angústia, inquietação, desânimo e sensação de impotência. Por mais de cinco meses, Leticia  (nome fictício), assistente de Marketing de uma das principais empresas de serviços de saúde de São Paulo, conviveu com esses sentimentos diariamente sem se dar conta de que o que ela sentia não era apenas uma insatisfação temporária, mas os sintomas de uma doença que ainda assusta muita gente: a depressão.


Todos os dias, diz ela, era a mesma coisa. Acordava e já sentia aquele aperto ruim no peito. Não tinha estímulo para ir trabalhar e poucas coisas despertavam o seu interesse. No começo, achava que era apenas o reflexo de uma insatisfação no trabalho. Não gostava das atividades que desempenhava, se sentia pouco valorizada e, além de tudo, tinha dificuldade de se relacionar com os colegas. Quando terminava o expediente, desejava apenas ir para casa e se fechar no quarto. Só quando perdeu o emprego, e uma amiga lhe chamou a atenção para o fato de ser a terceira vez que isso acontecia em menos de um ano, entendeu que algo estava realmente errado e que precisava de ajuda. 


Histórias como a de Leticia são, na verdade, mais freqüentes do que se imagina. Estimativas indicam que quatro em cada dez pessoas têm depressão. Só no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são mais de 10 milhões de pessoas que sofrem com o problema. Apesar de não escolher sexo nem faixa etária, a incidência maior da doença se dá entre os 20 e os 40 anos, justamente no auge da vida profissional. As mulheres são as mais vulneráveis ao problema – o número de casos é o dobro do de homens. Entretanto, não se sabe ainda se isso ocorre devido às pressões sociais, às diferenças genéticas e psicológicas ou ao conjunto de fatores.



“A depressão é um distúrbio neurológico que abrange o organismo como um todo, afetando o físico, o humor, o pensamento e até a forma como a pessoa vê e sente o mundo ao seu redor”, explica a psiquiatra e psicoterapeuta Beatriz Araújo de Castro Rangel, do departamento de neuropsiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). A principal característica, explica, é o sentimento de desencanto pela vida que ela provoca na pessoa. “É como se a vida perdesse a cor.”



Sentir-se, em certos momentos, triste, de baixo astral, desanimado ou de mau humor são reações normais e que fazem parte da vida. São tantas situações de perda, frustrações e estresse que ocorrem ao longo da existência que escapar ileso chega a ser praticamente impossível. No entanto, é preciso ficar atento aos sinais. “Se os sintomas persistem por períodos maiores e a pessoa perde o interesse e o prazer pelos assuntos do dia-a-dia, tudo indica não se tratar apenas de um estado de tristeza momentâneo, mas sim de um quadro depressivo”, alerta Beatriz.



Muitos são os fatores que podem desencadear o problema: a perda de um ente querido, o fim de uma relação amorosa, problemas financeiros e dificuldades profissionais. Por conta das longas jornadas de trabalho, pressões por resultados, competitividade e estresse, os ambientes corporativos estão cada vez mais relacionados às causas do desenvolvimento da doença. “No caso de pessoas com pré-disposição para o problema, o estresse ocupacional pode ser a gota d’água”, diz Ricardo Esch, psiquiatra e diretor técnico da Mind Performance, empresa de gerenciamento de riscos comportamentais que atua na implementação de programas de Equilíbrio & Apoio Pessoal (EAP) e atende cerca de 100 empresas no País. 



Rumo à liderança



De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão ocupa o segundo lugar dentre as doenças que causam incapacidade no trabalho, e a projeção é que até 2020 ela esteja no topo da lista. Ainda segundo a OMS, a média de falta no trabalho de um indivíduo com depressão é de sete dias por mês, enquanto a média geral é uma vez a cada 30 dias. Em linha com essa afirmação, uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a depressão o principal deles. 



Para os especialistas, os programas de qualidade de vida adotados pelas empresas podem ajudar no processo, seja na forma de suporte necessário ao funcionário deprimido seja pela prática de ações gerais de prevenção à saúde e melhoria do bem-estar. 



Esse é o caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que oferece ginástica laboral três vezes por semana para cerca de 2,4 mil funcionários, como forma de aliviar o estresse e a tensão diária. Em aulas de dez a quinze minutos, os professores realizam trabalhos de alongamento e resistência muscular, possibilitando ao funcionário uma parada para relaxar e descontrair. As aulas fazem parte de um programa maior chamado Viver Feliz, implantando há quase um ano como resultado de uma parceira entre a Associação dos Funcionários da Sabesp e a empresa. “Como o programa é relativamente novo, as ações ainda estão numa fase piloto, mas já é possível perceber uma mudança de comportamento nas pessoas, que dizem estar mais dispostas desde o início das aulas”, comenta Elisangela Aparecida de Souza, assistente do Programa Viver Feliz, da Sabesp.



Estimular a prática de exercícios físicos, aliás, pode reduzir a depressão pela metade. Pelo menos é o que apontou estudo realizado pelo Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, o primeiro a avaliar os exercícios como tratamento isolado da depressão, sem associação com medicamentos. 



A pesquisa acompanhou 80 pacientes, durante três anos, indicados para realizar treinamento aeróbico três ou cinco vezes por semana. O grupo que praticou exercícios aeróbicos cinco vezes por semana reduziu seus sintomas em 47% após três meses de treinos. O grupo que se exercitava três vezes por semana melhorou seus sintomas em 30%. 



A chave do benefício parece estar nos efeitos que o exercício físico de moderado a intenso, feito de maneira continuada por 30 minutos a 35 minutos, exerce sobre o organismo. A pesquisa abre espaço para que novas modalidades de tratamento de depressão possam ser estabelecidas, já que muitos pacientes não buscam ajuda por conta do estigma social da doença. As estimativas são de que somente 23% das pessoas que sofrem de depressão recebem atenção adequada. 



Falta informação



Na opinião da psicoterapeuta Beatriz Rangel, uma das formas de evitar que a depressão se transforme num problema corporativo é a informação. “Muitos colaboradores não sabem as causas de seu aparente desinteresse no trabalho ou do mau relacionamento com os colegas”, diz ela. Por vezes, explica, chegam até a passar por incompetentes, arrogantes e estressados e ficam muito sujeitos a perder o emprego.



Desconfortos como dores no corpo também podem ser conseqüências da depressão. E 72% dos deprimidos não fazem a menor idéia dessa possibilidade, segundo a Associação Brasileira de Transtornos Afetivos (Abrata). Mais que isso: 44% têm redução significativa da capacidade de trabalho. 



Para a doutora, o RH é o ponto central de percepção do impacto do problema. “Essa porta precisa ser aberta para a entrada de especialistas que possam identificar os portadores da depressão e iniciar ações concretas que facilitem a vida desse trabalhador”, considera. Iniciativas como formação de grupos psicoeducacionais pode ser um bom começo, além de contribuir para a integração e o aumento da produtividade. “Ganha o colaborador, ganha a empresa”, complementa. 



Ricardo Esch vai ainda mais longe. Na opinião do especialista, é fundamental que a empresa tenha uma política bem definida para lidar com o assunto. Isso ajuda a determinar a postura das pessoas diante do problema. “O comportamento dos funcionários, de certa forma, reflete as políticas da empresa; organizações que têm como valores o respeito e a atenção ao ser humano certamente estimulam ambientes de trabalho em que as mesmas práticas são percebidas.” O mesmo vale, segundo ele, para situações inversas. 



Ambientes preconceituosos, por exemplo, produzem pessoas preconceituosas. 



Ele acrescenta que, dentre as maneiras de lidar com o problema, o contato direto com o funcionário deprimido é sempre indicado. E essa é uma função, em geral, do chefe, já que é ele quem está mais próximo do funcionário e pode avaliar as alterações de desempenho que, eventualmente, estejam acontecendo. O profissional de RH, nesse caso, entraria numa segunda etapa do processo. 



Fonte: http://www.senado.gov.br/senado/portaldoservidor/jornal/jornal90/comportamento_carreira.aspx

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Pesquisa Nacional de Saúde revela que 11 milhões de brasileiros sofrem de Depressão


Onze milhões de brasileiros sofrem de depressão e a prevalência é maior na região urbana (8% da população) do que na rural (5 6%). As regiões Sul e Sudeste apresentaram os maiores porcentuais de diagnósticos de depressão, 12,6% e 8,4% respectivamente. Apesar do diagnóstico, menos da metade (46,4%) recebeu assistência médica no ano anterior. 

A pesquisa aponta que uma em cada 10 brasileiras sofre de depressão. Entre os homens, a proporção passa para um em cada 25. 

De acordo com Maria Lucia Vieira, gerente da PNS, a proporção superior de mulheres com doenças crônicas foi uma constante no levantamento. Isso ocorre porque elas têm habito maior de procurar o médico, cuidam mais da saúde. "Há uma resistência ainda maior dos homens em procurar o profissional de saúde mental. Acredita-se que as mulheres tenham uma facilidade maior de procurar esses profissionais e até de assumir a depressão". 

Das pessoas diagnosticadas com depressão, 52% usam medicamento, mas apenas 16,4% fazem psicoterapia. Uma em cada dez diz ter limitação das atividades por causa em grau intenso ou muito intenso de limitação das atividades por causa da depressão. 



Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/584879/ibge-40-dos-brasileiros-tem-doenca-cronica-nao-transmissivel

Eu tinha um cachorro preto, seu nome era depressão.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Reunião do Grupo de Apoio à Pessoa com Depressão

Galera, amanhã será o encontro do Grupo de Apoio à Pessoa com Depressão.

Eu estarei lá para conhecer este trabalho e convido a todos, se você sofre de depressão ou conhece alguém, aproveite esta oportunidade.

Depressão é uma doença grave, mas tem tratamento e o apoio é fundamental!

Quem quiser pode entrar em contato comigo e marcar para ir junto!

O Grupo de Apoio à Pessoa com Depressão estará se reunindo no dia 11 de Dezembro às 19 
horas, na Associação Médica Fluminense, que fica na Avenida Roberto Silveira 123, Icaraí, Niterói.

Coordenação : Lenilson Ferreira - Psicanalista


sábado, 6 de dezembro de 2014

COMO DAR APOIO A ALGUÉM COM DEPRESSÃO?


Se um amigo, um familiar ou seu parceiro está a sofrer com a depressão, você pode sentir-se confuso e frustrado na forma de lidar com essa pessoa. Eventualmente, por vezes você sente-se também afetado pelo fato de perceber que o seu apoio não está a ter os resultados pretendidos. Instala-se uma sensação como se estivesse pisando em ovos, porque você fica com receio de piorar ainda mais a situação. A probabilidade de você sentir-se perdido é enorme, sem saber que postura adotar. Talvez você já tenha passado pela experiência de dar algum conselho que não foi bem aceite. A depressão é uma perturbação do humor muito insidiosa, que pouco a pouco pode conduzir a pessoa a afastar-se das coisas e das pessoas que mais gosta. E isso pode fazer com que você fique confuso, sem saber como ajudar. Mas, se você quer mesmo ajudar, o seu apoio pode ser muito significativo. O seu apoio não pode substituir a ajuda profissional, nem deve. No entanto, se você aprender formas eficazes de comunicar e dar apoio à pessoa que enfrenta um momento de depressão, certamente facilitará a recuperação desejada.

Apresento em seguida algumas formas e estratégias que o ajudarão a dar apoio a quem enfrenta o problema da depressão:

ESTEJA LÁ
A melhor coisa que você pode fazer por alguém com depressão é estar lá. É ficar com a pessoa, ao seu lado, reconfortando-a, ouvindo-a. Você pode simplesmente sentar-se junto à pessoa que enfrenta o problema da depressão e fazer-lhe companhia, não dizer nada ou segurar na sua mão. Pode também em momento oportuno, calorosamente dizer algumas frases do gênero:

Você é tão importante para mim. Estou aqui para ajudá-lo em algo que necessite. Vamos encontrar uma maneira de ajudá-lo a sentir-se melhor. “

DÊ APOIO ATRAVÉS DE PEQUENOS GESTOS

Se você está desconfortável com a expressão emocional, se não se sente à vontade com as palavras, pode mostrar o apoio de outras maneiras. Poder deixar um mensagem de apoio no voice mail, ou mesmo enviar um e-mail motivacional. Pode convidar a sair para um jantar. Se for um amigo, pode convidá-lo para ir ao futebol, ao cinema ou a um concerto. Pode ajudar numa tarefa difícil, ou ao invés, colaborar e promover alguma atividade que a pessoa goste de realizar.

NÃO JULGUE NEM CRITIQUE
O que você diz pode ter um impacto poderoso sobre a pessoa que sofre com a depressão. Você pode ser levado a pensar que tudo não passa de frescura por parte da outra pessoa. E que se ela quisesse só por ação da vontade iria melhorar. A recuperação da depressão está muito para lá de apenas ter-se vontade. É necessário uma intervenção suportada por conhecimento técnico-prático e fundamentado por um profissional qualificado.

Evite dizer frases como:

  • Você só precisa ver as coisas pelo lado positivo”
  • Há pessoas que estão bem pior que você”
  • Eu acho que tudo isso é apenas da sua cabeça.”
  • Se você se levantasse da cama e fizesse alguma coisa, ficava mais animado.“
Estas palavras usualmente têm um significado depreciativo para a pessoa que sofre. A leitura e o entendimento que é feito de frases como as anteriores é que a pessoa tem uma escolha na forma como se sente, e que por livre vontade fica deprimido. Isto pode levar a que a pessoa que está a lidar com a depressão, se isole ainda mais.

NÃO MINIMIZE A DOR DO SOFREDOR

Não dar a verdadeira importância à natureza da dor infligida pela depressão, é o mesmo que alguém ter uma perna partida, ignorar esse fato e dizer à pessoa que caminhe naturalmente, que a dor não é impeditivo que caminhe. Deve levar-se em consideração que a pessoa que está a enfrentar a depressão, efetivamente sofre com isso, a sua dor é grande, e impossibilita-a de perspectivar uma melhoria por si mesma.

Evite dizer frases como:

  • Você é muito sensível”
  • Porque cada pequena coisa te incomoda?”
  • Deixa-te de frescura, bola para a frente.”
  • Não é só você que tem problemas.”
Frases deste tipo, invalidam e desaprovam a dor que a pessoa está sentindo e escamoteia completamente o fato de que está a enfrentar um transtorno psicológico grave. Minimizar a dor da pessoa que sofre, não olhando de frente a sua condição psicológica como um transtorno mental, aponta e transmite que ela tem alguma fraqueza ou falha de personalidade.

EVITE DAR CONSELHOS
É muito provável que em algumas conversas com a pessoa que sofre com a depressão você possa ter impulso para dar conselhos, para que ela tente isto ou aquilo. Mas quero dizer-lhe que cada caso é um caso e que cada pessoa é diferente, reage e entende as coisas da forma como olha o mundo. E quando a pessoa está a lidar com a depressão, a visão dela mesmo, dos outros e do mundo fica alterada. Essa alteração é um sintoma da depressão, e como tal os conselhos podem não ser vistos com bons olhos. Não pretenda resolver o problema por si mesmo, não queira corrigir a mágoa da outra pessoa. Sempre que alguém com quem nos preocupamos está tendo um momento difícil, ansiamos para corrigir a sua mágoa, e este ato benevolente pode ser prejudicial.

Embora possa ser verdade que a pessoa deprimida precisa de orientação, afirmá-lo e oferecer-lhe deliberadamente essa ajuda, pode fazer com que a pessoa se sinta ofendida, ou até mesmo sentir-se ainda mais incapacitada.
 
O que é mais funcional e assertivo, ao invés dos conselhos, é perguntar:

  • O que posso fazer para ajudá-lo a sentir-se melhor?”
  • Se necessitar de algo que eu possa ajudar, estarei disponível para colaborar.”
Isso dá a oportunidade à pessoa que está deprimida de pedir ajuda. Quando uma pessoa pede ajuda, está mais receptiva a receber orientação sem sentir-se insultado ou melindrado.

EVITE FAZER COMPARAÇÕES

A menos que você tenha experimentado um episódio depressivo mesmo, dizer que você sabe como uma pessoa com depressão se sente não é útil. Embora a sua intenção possa ser, provavelmente, para ajudar o seu amigo, familiar ou parceiro no sentido de sentir-se mais acompanhado no seu desespero, isso pode interromper a conversa, inibindo o seu apoio.

Mas atenção, mesmo que você tenha superado a depressão e possa entender melhor o sofrimento da outra pessoa, lembro-o que as dores são diferentes, assim como as causas e a forma de lidar com os problemas. Por isso, descreva a sua dor, mas respeite sempre a magnitude da dor do outro.

SAIBA O MÁXIMO QUE PUDER SOBRE A DEPRESSÃO

Você pode evitar os erros acima descritos e mal-entendidos simplesmente procurando informação sobre a depressão. Uma vez que você entenda claramente os sintomas da depressão, e as consequências, fica numa posição mais sustentada para apoiar melhor a pessoa que sofre.

Por exemplo, algumas pessoas assumem que se uma pessoa com depressão tem um bom dia, ela está curada. A depressão não é um transtorno estático. Há um fluxo e refluxo dos sintomas da depressão que muitas pessoas não-deprimidas não entendem. Um adulto que está deprimido ainda pode rir-se de uma piada, e uma criança que está em desespero ainda pode assistir às aulas, tirar boas notas e até parecer alegre.

A verdade é que os sintomas depressivos estão ancorados noutro lugar, escondidos, por isso é importante saber que a depressão tem muitas vezes uma gama de sintomas imperceptíveis. São sintomas mascarados.

SEJA PACIENTE

A paciência é uma parte fundamental de apoiar a pessoa com depressão. Quando você é paciente com a pessoa deprimida deixa que ela perceba que não importa quanto tempo isso vai levar, ou quão difícil será o período em que predominam os sintomas debilitantes, porque você vai estar lá. E essa paciência tem um resultado poderoso. Com a paciência, vem a esperança. E quando alguém enfrenta a depressão, a esperança pode ser difícil de encontrar.

Às vezes, apoiar alguém com depressão pode levar ao sentimento de estar caminhando numa corda bamba. O que posso dizer? O que não digo? O que eu faço? O que não devo fazer? Mas lembre-se que apenas o fato de estar lá com a pessoa, mostrar o seu apoio e perguntar como você pode ajudar, pode ser uma dádiva incrível.

COISAS QUE VOCÊ PODE DIZER A ALGUÉM COM DEPRESSÃO


Então o que pode ser dito a uma pessoa com depressão? Evidentemente, que o que apresento são sugestões baseadas na minha experiência e nos procedimentos terapêuticos que surtem efeito no tratamento da depressão. De maneira nenhuma, as sugestões que apresento substituem a terapia, nem podem ser consideradas terapia. 10 sugestões:

1. POSSO ALIVIAR O SEU STRESS DE ALGUMA FORMA?


Não verbalize apenas o seu interesse, mostre-o. As palavras não são tudo o que uma pessoa que sofre com a depressão necessita. Porque, umas das grandes frustrações sentidas por quem dá apoio, é perceber que a grande maioria das palavras proferidas, caiem em saco roto, ou têm o efeito inverso. A pessoa que presta apoio à pessoa deprimida, está numa situação vulnerável e muito ingrata, pois grande parte das coisas que sugere podem ser mal interpretadas. Se você ajudaria um amigo com uma perna partida a subir um lance de escadas, porque razão não pode ajudar um amigo deprimido a fazer o almoço? Por que não aliviar e facilitar um pouco o dia-a-dia da pessoa que enfrenta um sério transtorno de humor? Materialize o seu apoio.
 
2.O QUE VOCÊ ACHA QUE PODE AJUDÁ-LO A SENTIR-SE MELHOR?

Esta é uma pergunta muito poderosa, você parte do principio que pode ser possível a melhoria. No entanto, se a resposta for displicente, se a pessoa responder de forma negativa: “Nada me fará sentir melhor.” Não insista, não contraponha. Reformule a pergunta: “Mas queres sentir-te melhor?” Se a resposta for afirmativa, confirme com um: “Ótimo, pouco a pouco irás sentir-te melhor.”

3. EXISTE ALGO QUE EU POSSA FAZER POR VOCÊ?

Novamente, como o número um, este é um momento de ação, de fazer e não de dizer, e isto é muito eficaz na comunicação de compaixão. Compaixão é ter empatia adicionada de ação. Provavelmente a pessoa deprimida só vai balançar a cabeça enquanto chora, mas certamente ela irá registrar a sua dádiva. Na mente dela irá ecoar: “Esta pessoa preocupa-se comigo.”

4. NECESSITA QUE LEVE VOCÊ A ALGUM LUGAR?

Numa situação mais crítica dos momentos depressivos a pessoa pode estar numa situação bastante incapacitante. No entanto pode necessitar de deslocar-se, de ter de ir a algum local, e certamente não estará em condições de dirigir sozinha, ou andar sozinha. A má condução pode ser uma manifestação de um transtorno de humor. Esta sugestão não é apenas para ajudar seus amigos, familiares ou parceiro deprimidos que talvez precisam de ajuda nas compras, mas também todas as outras pessoas que conduzem na estrada.

5. VOCÊ ESTÁ RECEBENDO ALGUM TIPO DE APOIO?


Se a resposta for positiva, ótimo. Você pode reforçar essa decisão, e tentar perceber se existe progresso e o que tem melhorado com o suporte profissional. Se a resposta for pela negativa, você pode voltar a fazer nova pergunta:

Você acha que necessita de algum tipo de apoio profissional?”

Se a resposta for afirmativa, você pode continuar e incentivar:
Vamos descobrir uma maneira de obtê-lo.“

Se a pessoa não pretender qualquer tipo de ajuda profissional. Nesse exato momento não insista nesse assunto. Pondere voltar ao assunto mais tarde, descobrindo perguntas alternativas, do gênero:
 
Como acha que você vai superar este período menos bom da sua vida?”

6. VOCÊ NÃO VAI SENTIR-SE ASSIM PARA SEMPRE.

Esta é uma afirmação de esperança, de não crítica e muito poderosa. Transmitir esperança é extremamente importante, é a primeira linha de apoio à pessoa deprimida. A esperança permite criar algum impulso, permite ativar a motivação e quebrar a paralisia da vontade, tão característico das pessoas deprimidas.

7. EXISTE ALGO QUE VOCÊ JULGUE ESTAR A CONTRIBUIR PARA A SUA DEPRESSÃO?

Esta é uma forma simpática e não ofensiva de conduzir a pessoa para aquilo que à partida ela sabe que está a acontecer para o seu baixo humor. Atenção que saber algumas das causas ou coisas que contribuem para a pessoa ter entrado num estado de humor diminuído, não quer dizer que apenas isso irá resolver o problema. Longe disso. No entanto, permite à pessoa perceber que o seu estado abatido relaciona-se com a sua vida. E assim sendo, a pessoa pode assumir fazer algo para melhorar o seu estado, e que acima de tudo é possível melhorar. Quando a pessoa perceber o que está acontecendo na sua vida que a impede de ter prazer, que lhe retira energia e vontade, pode lidar com a situação de um forma mais prática.

8. QUE ALTURAS DO DIA OU QUE SITUAÇÕES SÃO MAIS DIFÍCEIS PARA VOCÊ?


Esta pergunta é muito capacitadora. Indiretamente, você está transmitindo à pessoa que sofre de depressão uma mensagem inequívoca: “

Você não está mal o tempo todo, nem em todas as situações.”

Provavelmente a pessoa deprimida tem extrema dificuldade pela manhã, na hora de levantar-se da cama. Ou ao final do dia quando o cansaço se instala. Estes podem ser períodos mais críticos e a pessoa necessitar de mais apoio. Perceba conjuntamente com ela o que pode ser feito para aliviar o sofrimento nessa alturas mais difíceis. Por vezes, associado à depressão a pessoa sofre de ansiedade. Nessas alturas críticas a ansiedade aumenta. Conseguir descobrir algumas estratégias para diminuir a ansiedade, pode ser muito satisfatório.

9. EU ESTOU AQUI PARA VOCÊ.

É simples. É reconfortante. Esta frase comunica tudo o que você precisa dizer:

Eu importo-me, eu estou com você, eu realmente não entendo isso, mas eu gosto de você, e torço por você".

10. NÃO FAÇA NADA.

Isso é o mais desconfortável, porque sempre queremos preencher o silêncio com alguma coisa, mesmo que seja falar sobre o tempo. Mas sem dizer nada, e apenas ouvir, às vezes é a melhor resposta, e o mais apropriado.

Tal como nos diz, Rachel Naomi Remen no livro, Histórias que curam – Conversas sabias ao pé do fogão:

"Eu suspeito que a forma mais básica e poderosa para conectar-se a outra pessoa está em ouvir. Basta ouvir. Talvez a coisa mais importante que tem de dar-se ao outro é a nossa atenção. E especialmente se for dado de coração. Quando as pessoas estão falando, não há necessidade de fazer nada, mas recebê-las. Ouça o que elas estão dizendo. Preocupe-se com isso. Na maioria das vezes levar a outra pessoa em consideração é ainda mais importante do que entendê-la."



Por Miguel Lucas em Saúde e Bem-Estar (Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ALIMENTAÇÃO IDEAL PARA COMBATER A DEPRESSÃO






Uma das principais causas da depressão é o estresse crônico que provoca no cérebro uma tensão contínua que ele não está preparado para suportar, o que pode desencadear distúrbios e bloqueio na inteligência emocional. “Estresse, poluição, alimentos de baixo poder nutritivo e metais tóxicos estimulam a produção de hormônios corticoides que bloqueiam a formação das neurotrofinas, substâncias que protegem e alimentam os neurônios, além de produzir um excesso de radicais livres no cérebro que desregulam os circuitos do prazer e da dor”, explica Gabriela Tais Passoni, nutricionista especializada em Clínica Funcional, da Empresa Naturalis Nutrição & Farma. Por isso, alimentação e humor têm uma relação íntima. É que os nutrientes que são encontrados nos alimentos contribuem para a formação dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.

A má alimentação também pode afetar o funcionamento do intestino. “Esse órgão é responsável pela produção de 80% a 90% de serotonina, portanto é de extrema importância garantir que o intestino esteja saudável”, explica a nutricionista Natália Colombo, especialista em Nutrição Clínica Funcional, da empresa NCNutre. Um dos perigos dessa relação é quando o paciente desconta na comida a sua insatisfação e momentos de crise. Nesses casos, a dieta equilibrada é ainda mais importante para manter a sensação de frustração o mais longe possível. “Infelizmente, a maioria dos pacientes não possui conhecimento de quanto a alimentação pode influenciar no quadro depressivo. Geralmente há necessidade de conscientização de um hábito de vida e alimentação corretos como parte do tratamento da doença”, conta Regina Longano, nutricionista especializada em Clínica Funcional, de São Paulo. As funções cerebrais dependem, por exemplo, detriptofano, tirosina, magnésio, vitaminas do complexo B e vitamina C, que são nutrientes que auxiliam na formação da serotonina, o neurotransmissor relacionado a sensações de prazer. Outra relação entre a doença e a alimentação é que um dos principais receios do paciente com depressão é engordar. “A serotonina ajuda a regular a ingestão de carboidratos e a saciedade; como os pacientes com depressão apresentam deficiência de serotonina, possuem dificuldades para saciar-se, e a vontade de comer fica mais acentuada”, explica Gabriela Paschoal, Nutricionista Clínica Funcional do Departamento Científico da VP Consultoria.

 
CARDÁPIO PARA COMBATER DEPRESSÃO EM MULHERES

Levando em consideração a relação entre ganho de peso e depressão, a nutricionista Noadia Lobão, do Centro Brasileiro de Alergia e Nutrição (CBAN), sugere opções com uma média de 1.500 calorias diárias

Café da manhã

Opção 1: 1 taça de salada de frutas com 1 copo de iogurte natural desnatado e 2 colheres (sopa) de aveia.
Opção 2: 2 fatias de pão integral torrado/ 1 pedaço pequeno de queijo cottage com geleia sem açúcar/1 copo (200 ml) de suco de maracujá com adoçante.
Opção 3: 1 copo (200 ml) de suco de clorofila (couve e agrião) batido com morango/ 2 fatias de pão integral/ 2 fatias de peito de peru.

Opção 4: 2 fatias de pão integral/ 1 fatia de queijo branco/ 1 xícara (chá) de chá-verde/ 1 maçã vermelha.
Opção 5: 1/2 mamão papaia/ 1 copo de iogurte desnatado/1 fatia de pão integral com 1 colher (chá) de pasta de soja.
Opção 6: 1 copo de suco de abacaxi/ 2 fatias de pão integral light, 4 fatias de blanquet de peru.
Opção 7: 1 copo (300 ml) de bebida de soja batido com abacate e mel/4 torradas pequenas/ 1 colher (sopa) de patê light de peito de peru
Lanche da manhã

Opção 1: 1 fruta (maçã)/1 xícara (chá) de chá de hibisco
Opção 2: 10 castanhas de caju/ 1 xícara (chá) de chá de hibisco
Opção 3: 15 amêndoas/ 1 xícara (chá) de chá de melissa
Opção 4: 1 maçã/ 1 colher (sopa) de semente de girassol/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora
Opção 5: 1 banana com 1 colher (sopa) de farelo de aveia/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora e camomila
Opção 6: 1 potinho de iogurte desnatado ou fermentado/ 1 xícara (chá) de chá de erva-doce
Opção 7: 1 pera/ 1 xícara (chá) de chá de melissa e camomila

Almoço

Opção 1: Salada de folhas à vontade com cenoura, tomate cereja/1 colher (chá) de azeite/ 5 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha média de feijão cozido/ 1 porção (130 g) de isca de frango com legumes 2 colheres (sopa) de berinjela refogada/ Sobremesa: 1 pera
Opção 2: Salada de folhas à vontade/ 1 colher (chá) de azeite/ 2 colheres de brócolis, cenoura, beterraba e milho/ 5 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha média de carne moída/ 1 concha média de feijão cozido/ Sobremesa: 1 tangerina
Opção 3: 1 prato de salada de alface, tomate e cebola temperada com sal e 1 colher (sopa) de vinagre balsâmico/ 1 colher (chá) de azeite/ 4 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 fatia de peito de frango grelhado (100 g)/ legumes coloridos/ Sobremesa: 2 colheres (sopa) abacate com mel
Opção 4: Salada de folhas à vontade com tomate, cebola, beterraba/ 1 colher (chá) de azeite/ 2 colheres (sopa) de abobrinha refogada/ 4 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha pequena de grão-de-bico cozido/ 1 pedaço (100 g) peixe assado/ Sobremesa: 1 laranja com bagaço
Opção 5: Salada de folhas à vontade com cenoura ralada, tomate e palmito/ 1 colher (chá) de azeite/ 5 colheres (sopa) de arroz integral/ 4 colheres (sopa) de couve refogada/ 1 concha média de feijão cozido/ 1 pedaço de frango ensopado com quiabo/ Sobremesa: 1 maçã
Opção 6: Salada de folhas à vontade com cenoura, tomate, cebola/ 1 colher (chá) de azeite/ 5 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 omelete de atum (2 ovos caipiras)/ 3 colheres (sopa) de legumes coloridos/ Sobremesa: 1 banana assada com canela
Opção 7: salada de acelga e palmito, cenoura e ervilha/ 3 colheres (sopa) de purê de inhame/ 2 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 sobrecoxa de frango assado/1 colher (chá) de azeite/ 1 concha grande de legumes coloridos/ Sobremesa: 3 unidades de damasco seco

Lanche da tarde

Opção 1: 1 xícara (chá) de chá de melissa/ 1 sanduíche feito com 2 fatias de pão integral + 1 fatia de peito de peru e 1 colher (chá)de geleia de framboesa
Opção 2: 1 sanduíche feito com 2 fatias de pão integral com 1 colher (sopa) de pasta de atum/ 1 xícara (chá) de chá de erva-doce sem açúcar
Opção 3: 3 damascos secos + 15 amêndoas
Opção 4: 15 castanhas de caju torradas/ 1 xícara (chá) de chá passiflora sem açúcar
Opção 5: 1 copo de suco de maracujá/ 10 castanhas de caju torradas
Opção 6: 1 pedaço de quibe assado (90 g)/ 1 ameixa-preta seca
Opção 7: 1 banana-passa/ 10 amêndoas

Jantar

Opção 1: 2 colheres (sopa) de atum em lata sólido/ salada de beterraba e uma porção de legumes coloridos/ 2 colheres (sopa) de arroz integral e 1 colher (chá) de azeite/ Sobremesa: 1 banana assada com canela
Opção 2: 1 prato (fundo) de sopa de lentilha/1 colher (chá) de azeite/ Sobremesa: 1 tangerina
Opção 3: salada de folhas à vontade/ 1 colher (chá) de azeite/ 2 colheres (sopa) de brócolis, cenoura, beterraba/ 2 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 pedaço de frango (100 g) assado/ Sobremesa: 1 maçã verde
Opção 4: sanduíche de pão integral (7 grãos) com alface/ 3 fatias de blanquet/ 1 colher (sopa) de cenoura ralada/ 1 colher (chá) de azeite/ Sobremesa: 7 unidades de uva roxa
Opção 5: 1 prato (fundo) de sopa de legumes e verduras e um pedaço de carne magra/ 1 colher (chá) de azeite/ Sobremesa: banana amassada e polvilhada com 1 colher (chá) de aveia e 1 fio de mel

Opção 6: 1 prato de salada mista variada/ 1 colher (chá) de azeite/ 2 colheres de arroz integral/ 1 filé de peixe ensopado/ legumes e verduras refogados/ Sobremesa: 2 nozes com 1 colher (sopa) de uva-passa
Opção 7:1 prato de salada mista variada: 1 colher (chá) de azeite: 2 colheres de arroz integral/ omelete de frango/ legumes e verduras refogados/ Sobremesa: 1 banana assada polvilhada com 1 colher (chá) de semente de chia
Lanche da noite

Opção 1: 1 Kiwi/ 1 xícara (chá) de chá de erva-doce
Opção 2: 2 colheres (sopa) cheia de semente de girassol/ 1 xícara (chá) de chá de melissa
Opção 3: 3 nozes inteiras/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora
Opção 4: 3 colheres (sopa) de abacate com adoçante/ 1 xícara (chá) de chá de erva-cidreira
Opção 5: 15 sementes de abóbora torradas/ 1 xícara (chá) de chá de erva-doce
Opção 6: 1 goiaba/ 1 xícara (chá) de chá de melissa e camomila
Opção 7: 10 castanhas de caju/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora e camomila


CARDÁPIO PARA COMBATER DEPRESSÃO EM HOMENS

Com opções magras, saborosas e variadas, a nutricionista Noadia Lobão sugere refeições com uma média diária de 1.800 calorias, que sustentam de maneira saudável para combater a doença em homens

Café da manhã 

Opção 1: 1 copo (200 ml) de suco de clorofila (couve e agrião) batido com 10 morangos/ 2 fatias de pão integral/ 3 fatias de peito de peru
Opção 2:4 torradas integrais/ 1 pedaço pequeno de queijo cottage com geleia diet/1 copo (200 ml) de suco de 2 laranjas/1 fatia de mamão sem açúcar
Opção 3: 2 fatias de pão integral/ 2 ovos caipiras mexidos/ 1 copo (200 ml) de suco de uva sem adição de açúcar
Opção 4: 1/2 mamão papaia/ 1 copo de iogurte desnatado/ 2 fatias de pão integral 1 colher (sopa) de pasta de soja/ 2 fatias de chester
Opção 5: 1 taça de salada de frutas/ 1 copo de iogurte natural desnatado/ 2 colheres (sopa) de aveia/ 1 torrada integral/ 1 colher (chá) de pasta de soja
Opção 6: 1 copo de suco de abacaxi sem açúcar: 2 fatias de pão integral light/ 1 colher (sopa) de azeite para passar no pão/ 5 fatias de blanquet de peru
Opção 7: 1 copo (200 ml) de iogurte natural desnatado com cereal integral/ 1 banana ou 6 morangos/ 2 torradas/ 1 colher (chá) de geleia de morango sem açúcar

Lanche da manhã 

Opção 1: 1 barra (30 g) de chocolate amargo 70% cacau/ água de coco (200 ml)
Opção 2: 20 castanhas de caju torradas/ 1 xícara (chá) de chá de hibisco
Opção 3: 20 amêndoas secas/ 5 damascos secos
Opção 4: 1 maçã e 2 colheres (sopa) de semente de girassol/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora 
Opção 5: 2 bananas com 2 colheres (sopa) de farelo de aveia/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora e camomila
Opção 6: 1 potinho de iogurte desnatado ou fermentado/ 1 colher (sopa) de semente de girassol
Opção 7: 1 pera/ 3 castanhas-do-brasil

Almoço

Opção 1: 1 prato de salada de alface, tomate e cebola temperada com sal e limão/ 1 colher (sopa) de azeite/ 7 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 filé de frango médio grelhado/ legumes coloridos/ 1 concha média de feijão-preto cozido/ Sobremesa: 10 morangos com 1 fio de agave azul
Opção 2: salada de folhas à vontade com tomate, cebola, beterraba/ 1 colher (sopa) de azeite/ 2 colheres (sopa) de abobrinha refogada/ 7 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha média de grão-de-bico cozido/ 1 filé de peixe grelhado/ Sobremesa: 1 maçã vermelha assada com canela
Opção 3: salada de folhas à vontade com cenoura, tomate cereja/ 1 colher (sopa) de azeite/ 7 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha média de feijão cozido/ 2 colheres (sopa) de berinjela refogada/ 2 ovos mexidos ou cozidos/ Sobremesa: 1 tangerina
Opção 4: salada de folhas à vontade com cenoura ralada, tomate e palmito/ 1 colher (sopa) de azeite/ 7 colheres (sopa) de arroz integral/ 5 colheres (sopa) de couve refogada/ 1 concha média de feijão cozido/ 1 pedaço de frango assado/ Sobremesa: 1 fatia média de melão
Opção 5: salada de folhas à vontade com cenoura, tomate, cebola/ 1 colher (chá) de azeite/ 7 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 filé de peixe assado ou cozido/ 5 colheres (sopa) de espinafre refogado e legumes coloridos/ 1 concha média de lentilha cozida/ Sobremesa: 3 ameixas-pretas secas
Opção 6: salada de folhas à vontade/ 1 colher (sopa) de azeite/ 2 colheres de brócolis, cenoura, beterraba e milho/ 7 colheres (sopa) de grão de quinoa cozida/ 2 fatias médias de carne assada (120 g)/ 1 concha média de feijão cozido/ Sobremesa: 1 laranja com bagaço
Opção 7: salada de acelga e palmito, cenoura e ervilha/ 4 colheres (sopa) de purê de inhame/ 3 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 concha de carne moída/ 1 colher (sopa) de azeite/ 1 concha grande de legumes coloridos/ Sobremesa: 2 colheres (sopa) de uva-passa

Lanche da tarde 

Opção 1: 1 fatia de bolo integral com castanhas/ 1 copo de suco (300 ml) de açaí batido com guaraná diet
Opção 2: 1 copo de suco (300 ml) de abacaxi com hortelã/ 1 sanduíche feito com pão integral, peito de peru e queijo de minas
Opção 3: 1 sanduíche feito com pão integral com pasta de atum/ 1 copo de suco (300 ml) de maracujá com adoçante
Opção 4: 1 barra de cereal light/ 20 macadâmias
Opção 5: 20 castanhas de caju torradas/ 1 banana-passa
Opção 6: 1 copo de suco (300 ml) de mirtilo ou morango/ 5 nozes inteiras
Opção 7: 20 amêndoas/ 5 biscoitos integrais

Jantar 

Opção 1: 1 prato de salada mista variada/ 1 prato (fundo) de sopa de ervilha/ 1 colher (sopa) de azeite/ Sobremesa: 1/2 mamão papaia com 1 colher (chá) de agave azul
Opção 2: Salada de folhas à vontade/ 1 colher (sopa) de azeite/ 2 colheres (sopa) de brócolis cozido, cenoura, beterraba e milho/ 6 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 pedaço de frango ensopado com legumes/ Sobremesa: 1 maçã assada com canela
Opção 3: Omelete com 2 ovos, salada de beterraba, tomate, rúcula, brócolis temperada com gotas de limão e vinagre de maçã/ 1 porção de legumes coloridos/ 6 colheres (sopa) de arroz integral/ 1 colher (sopa) de azeite/ Sobremesa: 3 castanhas-do-brasil
Opção 4: 1 prato (fundo) de canja de galinha/ 1 colher (sopa) de azeite/ Sobremesa: 2 bananas assadas com aveia e canela e 1 fio de mel
Opção 5: sanduíche feito com pão integral com alface, rúcula, cenoura, tomate e abacate/ 1 porção (90 g) de frango desfiado temperado/ 1 colher (sopa) de azeite/ 1 copo (200 ml) de bebida de soja/ Sobremesa: 10 uvas roxas
Opção 6: 1 prato de salada mista variada/ 1 colher (sopa) de azeite/ 7 colheres de arroz integral/ 1 filé de peixe grelhado/ legumes e verduras refogados/ Sobremesa: 1 laranja com bagaço
Opção 7: 1 prato (fundo) de sopa de legumes e verduras e um pedaço de carne magra/ 1 colher (chá) de azeite/ Sobremesa: 1 pote de salada de frutas (300 g) com 2 nozes picadas

Lanche da Noite


Opção 1: 1 barra de fruta seca/ 10 sementes de abóbora torrada
Opção 2: 2 colheres (sopa) cheias de semente de girassol/ 1 maçã
Opção 3: 5 nozes inteiras/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora
Opção 4: 5 colheres (sopa) de abacate com adoçante/ 1 xícara (chá) de chá de erva-cidreira
Opção 5: 20 castanhas de caju torradas/ 1 xícara (chá) de chá de passiflora e camomila
Opção 6: 20 macadâmias/ 1 xícara (chá) de chá de erva-doce
Opção 7: 1 barra de proteína/ 1 xícara (chá) de chá de melissa e camomila



Texto: Revista VivaSaúde Especial Depressão/ Fotos: Danilo Tanaka,Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel