sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Como ajudar alguém com Transtorno do Humor: Depressão e Bipolaridade



Os transtornos do humor, como depressão e transtorno bipolar, afetam milhões de pessoas. Familiares e amigos também são afetados de alguma forma.
Se um ente querido, um familiar, tem o transtorno de humor, você também pode se sentir desamparado, oprimido, confuso e sem esperanças, ou ainda você pode se sentir magoado, irritado, frustrado e com ressentimentos. Você também pode vir a ter sentimentos de culpa, vergonha e solidão, ou sentimentos de tristeza, cansaço e medo. Todos esses sentimentos são normais.
O Que Você Precisa Saber
  • A doença de um ente querido, não é culpa sua e nem dele.
  • Você não pode curar o seu familiar, mas pode lhe oferecer apoio, compreensão e esperança.
  • Cada pessoa apresenta o transtorno de humor de uma forma diferente, com sintomas também diferentes. Isto é, varia de pessoa para pessoa.
  • A melhor maneira de você saber sobre o que o seu familiar portador do transtorno bipolar necessita, o ideal é perguntar diretamente para ele e buscar mais conhecimentos acerca da doença.
O Que Você Precisa Saber:
  • Informação:  contatos do psiquiatra, terapeuta do familiar portador, o seu hospital local para atendimento, e sobre os membros da família de confiança que podem ajudar em uma crise/episódio e os amigos de contato. (Incluindo os números de emergência médica, caso seja necessário)
  • Se você é ou não é uma pessoa autorizada a falar com o psiquiatra do seu ente querido, sobre o tratamento, e se isso não puder acontecer, o que fazer para receber a autorização.
  • Quais são as instruções especiais para os tratamentos e medicamentos que o seu familiar recebe, quais as dosagens, e quaisquer mudanças necessárias na dieta ou da atividade de vida diária.
  • Quais são os sinais mais prováveis de aviso de que um episódio maníaco ou depressivo se aproxima (tais como palavras ou comportamentos), e o que você pode fazer para ajudar nestes momentos.
  • Que tipo de ajuda pode oferecer diariamente, como apoiar nas tarefas domésticas ou ajudar com as compras.
  • Peça esclarecimentos de coisas que você não entende, de forma tranquila, educada e firme para a equipe de saúde, para cuidadores.  Como também escrever as coisas para se lembrar.
O que dizer para ajudar
  • Você não está sozinho(a) nessa. Conte conosco, conte comigo.
  • Entendo que é uma doença real, que traz pensamentos e sentimentos.
  • Você pode não acreditar agora, mas a maneira como você se sente mudará.
  • Talvez eu não consiga entender exatamente como você se sente, mas eu te amo e quero lhe ajudar.
  • Quando você pensar em desistir, pense que em apenas um dia, hora ou minuto, você poderá aproveitar o sucesso.
  • Você é importante para mim. Sua vida é importante para mim.
  • Diga-me o que posso fazer agora para lhe ajudar.
  • Nós vamos passar por isso juntos.
O que você deve evitar dizer:
  • É tudo sua imaginação.
  • Todos nós temos momentos como este.
  • Você vai ficar bem. Pare de se preocupar.
  • Olhe para o lado positivo.
  • Você tem tantas coisas para viver. Por que você quer morrer?
  • Eu não posso fazer nada sobre a sua situação.
  • Deixe isso.
  • Pare de agir como um louco.
  • E você? Não deveria estar melhor agora?
 
O que fazer se alguém está em crise
Algumas pessoas são estabilizadas rapidamente após o início do tratamento medicamentoso, outros levam mais tempo e precisam tentar vários tratamentos, drogas ou combinações de drogas antes de se sentir melhor. A psicoterapia ajuda a controlar e entender os sintomas no momento.
Se o seu amigo ou familiar enfrenta desafios no tratamento, apoio e paciência são necessários mais do que nunca. A educação pode ajudá-lo tanto para encontrar opções disponíveis e como ajudá-lo a decidir se você precisa de uma segunda opinião. Ajude o seu ente querido para tomar os medicamentos como foram orientados, e não assumir que a pessoa não está seguindo o plano de tratamento só porque você não está se sentindo 100% melhor.
Há uma esperança
Como amigo ou parente de alguém que está lutando com transtorno bipolar ou depressão, o seu apoio é uma parte importante no processo de melhoria e recuperação. Não perca a esperança! O tratamento para o transtorno de humor funciona, e a maioria das pessoas portadoras podem voltar a levar vidas produtivas e estáveis. Continue trabalhando com seu ente querido, juntamente com os provedores de cuidados de saúde para encontrar os tratamentos que funcionam, e sempre lembrar ao seu parente ou amigo portador que ele tem o seu apoio.
 
 
Fonte: http://www.dbsalliance.org/site/PageServerpagename=esp_about_helping

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A dor da alma



Em alguma ocasião, alguém já recebeu um diagnóstico com a seguinte indicação: “Você tem andado muito deprimido; isto não tem nenhum remédio. Sugiro que você continue a viver e que resolva os seus problemas o mais rápido possível.” Você pode imaginar as consequências que uma frase como esta causam na mente de uma pessoa que não consegue sair do fundo do poço onde ela se encontra?

Ao quebrar uma perna, ninguém iria recorrer ao vizinho para ver se ele a cura; procuraria um ortopedista. Em um caso como este, ninguém pode nos culpar por sermos tão distraídos, por não olharmos para o que estava no chão ou por não nos segurarmos bem ao descermos as escadas.
No geral, nós não pensamos assim. Se nós quebramos a nossa perna por uma distração nossa, o lógico seria nós mesmos solucionáramos o problema, uma vez que teríamos sido nós os responsáveis pelo que aconteceu.

Se no fim consultássemos um médico, ele não pediria que explicássemos as razões que causaram o erro que levou à quebra de nossos ossos, e também não nos recriminaria por nossa falta de atenção. Ele se limitaria a agir sobre o mal e procuraria maneiras de resolvê-lo da forma mais adequada e mais rápida possível.
Mas se o que se quebrou em pedaços foi a alma, qual o sentido de tudo isso? Podemos recorrer a qualquer um para consertá-la? Alguém iria nos culpar, mesmo sendo esta situação tão desconfortável? Provavelmente nós próprios nos culparíamos por não termos sido mais prudentes, por termos permitido que muitos danos fossem causados dentro do nosso ser. Nós iríamos exigir muito de nós mesmos sem saber se é possível sairmos sozinhos desta situação.

A dor psíquica
Diante da doença física, nos preocupamos em cuidar dos doentes e fornecer todos os cuidados, mas quando o mal é psíquico e a dor é da alma, tudo muda radicalmente. Penso que a razão disso reside em não sabermos muito bem o que fazer, como agir, como ajudar o doente. Ninguém nos ensinou nada sobre os cuidados adequados para os problemas que nos fazem nos sentir tão mal emocionalmente. A dor da alma é extremamente intensa.

Ao mesmo tempo, ver alguém de quem gostamos desanimado ou deprimido, tão diferente de como ele se comportava antes, nos desconcerta e aumenta a nossa inquietação. Isto faz com que, às vezes, as pessoas vivam com esse mal sem procurar pelas soluções externas, acreditando que elas devam agir sozinhas. Talvez pensem que é algo que não tem nenhum remédio, que é algo com o qual terão que aprender a conviver. E não é assim. Não estou dizendo que há uma solução para todos os males psíquicos, mas também não há para todos os males físicos e isso não nos impede de procurar a ajuda de profissionais adequados.

Há uma série de alternativas para ajudar a encontrar um caminho mais saudável do que o do sofrimento. Quando a dor é da alma, também há ataduras e remédios; se você não os conhece, um profissional poderá lhe fornecer a resposta que você tanto precisa, e se este profissional não tem a resposta, procure outro. Se uma pessoa não pode resolver um problema, não significa que essa solução não exista; ela apenas não a conhece.

Persista até encontrar a solução para o seu problema, porque ela existe.






Fonte:http://amenteemaravilhosa.com/dor-da-alma/?utm_medium=post&utm_source=website&utm_campaign=popular

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015


Aumento do uso de antidepressivos preocupa médicos pelo mundo



O uso de antidepressivos disparou em todo o mundo na última década, de acordo com a Organisation for Economic Co-operation and Development, levantando preocupações entre os médicos em relação à forma e frequência com a qual os comprimidos estão sendo prescritos. Os números mostram que, em alguns países, um em cada 10 adultos é aconselhado a tomar antidepressivos, sendo Islândia, Austrália, Canadá e países nórdicos europeus líderes no assunto. As informações são do Huffington Post.


Dados referentes aos EUA mostram que mais de 10% dos adultos consomem o medicamento no país. Na China, o mercado de antidepressivos cresceu cerca de 20% nos últimos três anos. No entanto, as taxas globais de diagnósticos de depressão não aumentaram nas mesmas proporções.
Em um relatório de saúde, a OCDE disse que o aumento dos níveis de consumo pode ser explicado pela prescrição de antidepressivos para casos mais leves. A crise financeira também pode ser um fator para o aumento mais recente do uso. Na Espanha e em Portugal, por exemplo, a prescrição de antidepressivos saltou mais de 20% nos últimos cinco anos.
A maioria dos psiquiatras concorda que os antidepressivos são indicados para pessoas com doença grave. Aconselhamento e terapias, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), são reconhecidos como tão eficazes quanto medicamentos a longo prazo. Mas o aconselhamento é escasso em muitos países .
"Nós sabemos que os antidepressivos funcionam para depressão de moderada à grave", disse Mark Van Ommeren, do departamento da saúde mental e abuso de medicamentos da Organização Mundial de Saúde. "A explosão de antidepressivos que você vê na maioria dos países reflete o fato de que muitas pessoas com depressão moderada à grave estão recebendo tratamento, o que é uma coisa boa. Por outro lado, um monte de pessoas está recebendo antidepressivos quando não deveriam. Médicos e profissionais de saúde devem ser capazes de diagnosticar a gravidade da depressão para que aqueles que precisam de antidepressivos sejam medicados e aqueles com casos leves não recebam prescrição", afirmou.

Os antidepressivos modernos conhecidos como ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina), como o Prozac, explodiram na década de 1990 e ganharam status quase de culto, com a publicação do livro Prozac Nation, de Elizabeth Wurtzel, em 1994. Os médicos passaram a receitar mais porque os medicamentos não teriam as propriedades que causam dependência ou efeitos colaterais, como as benzodiazepinas. Alguns anos depois, porém, pessoas que faziam uso do medicamento tentaram suicídio e ele foi proibido para menores de 18 anos.
Mas as questões em torno dos vários medicamentos parecem não ter afetado a tendência de alta. Os números da OCDE mostram Islândia com a maior taxa de prescrição, em 105,8 doses por dia para cada 1 mil habitantes em 2011, contra 70,9 em 2000 e 14,9 em 1989. A Austrália alcançou a marca de 80 em 2011, contra 45,4 em 2000. Já o Canadá, 85,9 em 2011 contra 75 em 2007. No Reino Unido, as taxas praticamente dobraram ao longo da última década e marcam 70,7 para cada 1 mil pessoas. A menor taxa em 2011 foi no Chile, de 12,8 doses diárias prescritas a cada 1 mil habitantes.
A maioria dos especialistas diz que os antidepressivos estão sendo prescritos sem necessidade para alguns e não são passados por vezes a quem realmente precisa.De acordo com o psiquiatra Tim Cantopher, consultor do Grupo Priory, os antidepressivos estão sendo bastante usados para acabar com a infelicidade. "Eles não foram projetados para isso. Infelicidade faz parte da condição humana. Mas a depressão clínica real responde a antidepressivos. E não prescrever, nestes casos, é condenar um indivíduo a uma doença por muito mais tempo do que o necessário”, disse.
Harvey Whiteford, professor de psiquiatria e saúde da população da Universidade de Queensland, na Austrália, disse que a depressão era muito comum e foi a segunda principal causa de incapacidade relacionada com a saúde. Mas na maioria dos países da OCDE, segundo ele, apenas cerca de 50 ou 60% das pessoas que sofrem de depressão têm tratamento. Tim Kendall, diretor do Centro Nacional de Colaboração para a Saúde Mental no Reino Unido, duvidou que o aumento da prescrição de antidepressivos tenha sido resultado de um melhor reconhecimento da depressão em muitos países. "É muito mais provável ser fruto de uma ação de marketing eficaz por parte da indústria farmacêutica", disse ele.
Fonte: Portal Terra

domingo, 29 de novembro de 2015

Muito além da tristeza


Dor de cabeça e distúrbios gastrointestinais podem acompanhar o quadro


A depressão caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores. Essas substâncias são responsáveis por transportar as informações pela rede de neurônios de nosso cérebro - incluindo as sensações de prazer, serenidade, disposição e bem estar. "A depressão irá afetar neurotransmissores como serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina, que interferem justamente nesses sentimentos", afirma o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia. Esse desequilíbrio químico pode desencadear uma série de respostas e em diversas funções do organismo, e as consequências são os sintomas que já conhecemos: tristeza, apatia, falta de motivação, dificuldade de concentração, pessimismo, insegurança e muitos outros.
Além dos sintomas psicológicos tão conhecidos da depressão existe um grupo de sensações físicas que também cursam com a doença. Se não for tratada, a depressão se agrava, causando sintomas que nem sempre são relacionados à doença. Confira algumas sensações físicas que podem acompanhar o quadro depressivo e quando buscar ajuda:

Problemas digestivos

Quando o individuo está em depressão, há uma baixa na produção dos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina. "Esses mediadores são responsáveis pela modulação da dor e também pelo equilíbrio emocional, portanto um paciente depressivo apresenta maior sensibilidade à dor", explica a psicóloga e psicanalista Priscila Gasparini Fernandes, da Universidade de São Paulo (USP).
A dor na parte gastrointestinal é muito comum em depressivos. Segundo a especialista, há muitas vezes a ocorrência da síndrome do intestino irritável, que causa dores abdominais, flatulência e mudanças do hábito intestinal. "Pacientes podem chegar ao gastroenterologista com esses sintomas e, após vários exames clínicos, são diagnosticados como de fundo emocional."

Dor de cabeça

A depressão também pode motivar dores do tipo cefaleia. "Há o cenário que chamamos de somatização, no qual o indivíduo com depressão acumula sintomas emocionais, frustrações, medos e inseguranças e descarrega no corpo", afirma a psicóloga Priscila. "Vale ressaltar que é um processo inconsciente, ou seja, o individuo não tem controle sobre isso, e deve procurar ajuda profissional."

Distúrbios do sono

Distúrbios do sono são bem comuns: ou o paciente dorme demais, buscando no sono uma fuga da realidade, ou não consegue dormir, por não conseguir se desligar dos problemas que o levaram a depressão. Em ambos os casos, o resultado é um sono de má qualidade. "O paciente não se recupera o suficiente para as atividades que deve exercer, o que explica a piora da do rendimento e da produtividade", lembra o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia.

Tensão na nuca e nos ombros

Como consequência do processo de somatização, o paciente depressivo fica constantemente em estado de alerta - e isso se reflete em tensão na musculatura, principalmente da nuca e ombros. "A ansiedade e nervosismo para resolver as questões emocionais estão frequentemente associadas a esses sintomas", diz a psicóloga Priscila.

Cansaço ou fadiga

"A falta da produção adequada dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina gera uma prostração muito grande em pacientes", conta Priscila Gasparini Fernandes. O resultado são sintomas como fraqueza, cansaço, falta de ânimo e falta de iniciativa para executar qualquer atividade.

Mudanças no apetite e no peso

A depressão é frequentemente associada a transtornos alimentares. Isso porque a doença leva a alterações no apetite, podendo ocorrer a falta ou o excesso deste, culminando em perda ou ganho de peso. "As reações são individuais, é necessário apenas observar que o comportamento não está normal para aquela pessoa e orientá-la a buscar ajuda", explica a psicóloga Patricia.
A especialista ressalta ainda que quadros de anorexia e bulimia são diferentes de depressão, e como tal devem ser tratados separadamente. Há casos em que o paciente já diagnosticado com transtornos alimentares desenvolve um quadro depressivo, mas não se sabe quais são os gatilhos para essa relação. Portanto, é necessário prestar atenção tanto nas mudanças de apetite do paciente com suspeita de depressão quanto em sinais depressivos nas pessoas que já tratam transtornos alimentares.

Dores no corpo

Pacientes com depressão muitas vezes se queixam de dores generalizadas e persistentes no corpo todo, principalmente nas costas e peito. "Os sintomas de fadiga e cansaço próprios do quadro depressivo acabam comprometendo uma postura adequada quando o indivíduo tenta realizar suas atividades diárias, piorando a sensação de tensão e dores musculares", explica psiquiatra Luis. Sedentarismo e a falta de atividades físicas podem tornar o quadro ainda mais intenso.

Imunidade baixa

A depressão leva o indivíduo à prostração - ele não se sente bem fisicamente e mentalmente. Isso pode, de maneira indireta, interferir na imunidade. "Ocorre uma liberação descontrolada de hormônios quando não estamos bem emocionalmente, afetando as células de defesa", diz Priscila Gasparini Fernandes. Além disso, a tristeza e falta de iniciativa para realizar atividades pode fazer com que o paciente não tome os devidos cuidados com a saúde, adotando comportamentos de risco como ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de drogas, má alimentação e sedentarismo - todos fatores que interferem diretamente na imunidade, deixando o indivíduo mais vulnerável a infecções oportunistas, como gripes, resfriados e herpes.


Fonte: http://www.minhavida.com.br

domingo, 15 de novembro de 2015

A importância do psicólogo no tratamento da depressão



O tratamento da depressão envolve, geralmente, o uso de certos antidepressivos e sessões de terapia. Os medicamentos nem sempre são necessários, mas, sem as sessões de terapia, é muito difícil chegar à cura da depressão.
O médico, quando diante de uma depressão, tende a agir a nível bioquímico, ou seja, ele receita medicamentos capazes de corrigir uma disfunção. O psicólogo, no entanto, vai agir mais a nível comportamental, procurando entender os pensamentos, as crenças e as inseguranças da pessoa, de forma a corrigir o que está provocando tal disfunção.
O psicólogo é importante para o tratamento da depressão, pois, caso contrário, estaríamos resolvendo somente o resultado do problema, ou seja, os sintomas, e não o problema em si. O que leva uma pessoa a agir de determinada forma? Isso só se entende, minimamente, através das atitudes, da fala, dos pensamentos e da conversa. O psicólogo atua no sentido de corrigir pensamentos distorcidos, irrealistas e automáticos. É preciso que estas formas de pensar sejam substituídas por outras mais realistas e saudáveis.

O que se trabalha na terapia?



Durante as sessões de terapia, o profissional tentará identificar quais problemas na vida da pessoa estão fazendo com que ela se sinta de tal forma deprimida. Com isso, pode-se recorrer a opções que tenham como intuito melhorar o estado emocional desta pessoa.
Portanto, o psicólogo é fundamental para o tratamento da depressão. Sem a terapia, o tratamento fica na superfície, somente bloqueando os sintomas, sem agir na real causa do problema. É muito importante que pessoas deprimidas encontrem um sentido na vida. Compreender os padrões de pensamento de uma pessoa com depressão é fundamental para o tratamento, assim como compreender as regras criadas por ela e as lógicas distorcidas de pensamento. Por exemplo, pessoas deprimidas tendem a se manter isoladas de outras. Durante a terapia, o psicólogo pode estimular o paciente a realizar tarefas que façam ele se sentir especial e importante, com isso, menos deprimidas.

Fonte: site saúde medicina


domingo, 8 de novembro de 2015

Rivotril, a droga da "paz" química



Em 2007, foram vendidas no Brasil 29 mil caixas de clonazepam, princípio ativo de medicamentos como o Rivotril. Hoje são mais de 23 milhões

Segundo a Anvisa, o consumo brasileiro do princípio ativo do Rivotril, o clonazepam, em 2007 era de 29 mil caixas por ano. Em 2015, este número atingiu os 23 milhões, de acordo com a IMS Health. O crescimento significativo em pouco tempo desperta as suspeitas de uso excessivo e desnecessário por parte de especialistas.
Com a promessa de aliviar as pressões e as ansiedades cotidianas, psiquiatras e médicos em geral receitam o remédio tarja preta, ou seja, que pode causar dependência física e psíquica, mesmo que o paciente não apresente um caso clínico de ansiedade.
Agravando a situação, o medicamento tem um valor relativamente baixo. A reportagem deCartaCapital chegou a encontrar caixas a R$ 4. As mais caras são vendidas por cerca de R$ 20.
O clonazepam, princípio ativo do medicamento Rivotril, do laboratório farmacêutico Roche, pertence à classe farmacológica das benzodiazepinas, que agem diretamente sobre o sistema nervoso central, afetando a mente e o humor. 
Os ansiolíticos à base de clonazepam são as substâncias mais consumidas no Brasil entre os 166 princípios ativos de remédios tarja preta segundo o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controladosda Anvisa, entre 2007 e 2010.
Rivotril tem entre seus usos o controle de distúrbios epilépticos e casos graves detranstornos de ansiedade, como a Síndrome do Pânico. Sempre em situações pontuais e pelo menor tempo possível.
“O Rivotril, de modo geral, é uma medicação segura e eficaz para o que se propõe, e pode ser de grande benefício quando bem receitado”, explica o médico psiquiatra Plinio Luiz Kouznetz Montagna, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e ex-professor da Universidade de São Paulo, com passagem pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de Londres.
No entanto, segundo Montagna, seu uso tem sido banalizado. O psiquiatra explica que usar o Rivotril para apaziguar sintomas sem dar atenção às origens dos mesmos pode mascarar quadros mais graves, porque a ansiedade pode ser primária ou derivar de outras condições, como depressão e psicoses, que exigem outros tipos de tratamento.
Montagna esclarece que as manifestações da ansiedade podem ocorrer tanto na esfera psíquica (sentimento opressor, antecipação de perigo etc) como no corpo (dispneia, insônia, taquicardia). Já as causas da ansiedade podem derivar de elementos biológicos, psicológicos, socioculturais e do desenvolvimento individual em um contexto familiar determinado.
Prateleira-de-medicamentos
O Rivotril é o mais vendido principalmente por seu baixo custo / Crédito: Flickr Commons/Governo de Itanhaem
O psiquiatra considera a ansiedade como fundamental para sinalizar um perigo e necessária para a saúde psíquica. “Costumo comparar com o funcionamento de um violão. É preciso um nível de tensão das cordas adequado para que a música aconteça. Se as cordas estiverem frouxas, não sai música. Se demasiadamente estiradas, podem até a romper. Assim é a ansiedade em relação ao funcionamento mental humano”.
No entanto, quando a reação a um estímulo passa a ser desproporcional é que há um transtorno de ansiedade, como explica o conselheiro do Cremesp Mauro Gomes Aranha de Lima. “Viver em grandes centros urbanos gera, naturalmente, um sentimento de ansiedade por deixar as pessoas estejam constantemente em alerta, estressadas. E isso não é necessariamente um transtorno de ansiedade. Mas esses fatores podem desencadear um transtorno em quem já tem certa tendência a isso”.
Como exemplo de reação além da necessária a um estímulo, Lima descreve a situação em que alguém vê uma faca ou está em um elevador apertado e isso desencadeia uma crise de pânico. Ou quando, ao cumprimentar alguém e sentir um pouco de suor, ter que lavar as mãos excessivamente depois.
Em relação à vida urbana de que Lima fala, Montagna lembra o epidemiologista inglês Richard Wilkinson, cujos trabalhos são utilizados pela ONU e a OMS: “o binômio inclusão - exclusão a grupos, pequenos ou grandes, está em questão.
Os estudos de Wilkinson observam que o fator que importa em termos de ansiedade e saúde mental, consumo de drogas, criminalidade, e diversos outros índices de bem estar social é a diferença de renda entre os mais ricos e os mais pobres. Quanto mais equitativa a sociedade, menor a prevalência de ansiedade e de transtornos mentais”.
Montagna pondera que, se essa é a situação em países do primeiro mundo, a questão deve tornar-se muito mais aguda e possivelmente mais dramática em países como o Brasil, com uma grande desigualdade social. “Com a desigualdade, nos índices de saúde, saúde mental e social, o prejuízo, o sofrimento não é só dos pobres, mas também dos ricos. O prejuízo da desigualdade é de todos”.
Surgimento e abstinência
O surgimento dos atuais tranquilizantes é atribuído a Leo Sternbach, que trabalhava para Hoffmann - La Roche e patenteou mais de 241 inovações químicas, tornando a Roche uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo.
Ele foi responsável por desenvolver os primeiros tranquilizantes à base de benzodiazepínicos, substituindo os barbitúricos desenvolvidos no começo do século passado (como o Gardenal) perigosos por terem a dosagem fatal próxima à dosagem para o tratamento. Em 1960, Sternbach lançou o Librium e, três anos depois, o Valium, mais simples e mais potente.
Valium
Comprimido de Valium, da Roche
“Mães precisam de alguma coisa hoje para acalmá-las. E mesmo que ela não esteja realmente doente, há uma pequena pílula amarela”, diz a música dos Rolling Stones lançada em 1966 em referência ao Valium, quando os tranquilizantes já estavam popularizados nos Estados Unidos.
Hoje, Medley, Sanofi, Pfizer, Aché e Farmasa são alguns dos laboratórios que produzem ao menos um medicamento à base de benzodiazepinas no Brasil, além das versões genéricas dos princípios ativos. O Rivotril, da Roche, contudo, é um dos mais conhecidos.
Dados obtidos pela reportagem da Folha de S. Paulo em 2011 e 2012 mostram que, dentre todos os medicamentos, tarja preta ou não, o Rivotril foi o sexto mais vendido no Brasil. Na época, o Rivotril era responsável por 77% das vendas de ansiolíticos -- 14 milhões de caixas por ano. 
O levantamento foi feito a pedido do jornal pela IMS Healt, a empresa que audita o mercado farmacêutico no país. Procurado pela reportagem de CartaCapital, contudo, a IMS Health afirmou que este tipo de levantamento não está mais disponível para a imprensa.
Em 2007 foram consumidas 29 mil caixas de medicamentos à base de Clonazepam (princípio ativo do Rivotril) no Brasil. Três anos depois, em 2010, esse número superou os10 milhões, de acordo com a Anvisa. 
Já entre setembro de 2014 e agosto de 2015, o consumo de todos os medicamentos à base de Clonazepam subiu para mais de 23 milhões, de novo de acordo com os dados da IMS Health.
“No fim do século passado prescrevia-se Dienpax a todo o momento. Hoje isso ocorre com o Rivotril”, analisa Montagna. Lima acredita que o uso acima das necessidades reais desse tipo de medicação acontece porque não há a necessidade de que um especialista o receite.
“É uma forma de melhorar rapidamente a ansiedade e, de alguma forma, o paciente institui aquele remédio como uma constante – esse é o cuidado que devemos ter, para não usar cronicamente. E vale lembrar: jamais em proximidade com bebidas alcoólicas, porque potencializa o efeito sedativo”.
O psiquiatra também alerta para a perda do efeito ao longo do uso crônico, uma tendência das benzodiazepinas. “Para obter o mesmo efeito é preciso aumentar progressivamente as doses. A questão é que a retirada dos benzodiazepinas quando é usado por longo tempo, deve ser gradual, porque pode gerar síndrome de abstinência”.

Como combater o uso excessivo?
Para contornar a situação, Montagna ressalta a necessidade de trabalhar mais, na educação médica, a relação médico-paciente e a valorização de aspectos humanos da Medicina. Ele afirma que percebe que muitos médicos não têm ferramentas para lidar com o paciente a não ser através da medicação. “Mas de todo modo não se perca de vista que o Rivotril tem suas qualidades em quadros de ansiedade, eventualmente como coadjuvante de antidepressivos e para a epilepsia”.
Lima, como conselheiro do Cremesp, afirma que eles procuram fazer uma educação médica continuada, levando aos médicos não psiquiatras os melhores meios de utilizar essas medicações. “Existem maneiras de a vigilância sanitária mapear prescritores muito exagerados de tranquilizantes e, por vezes, a gente chama esse médico no Conselho e alertamos sobre esse uso indiscriminado. Mas é a qualidade da formação médica que evidentemente precisa melhorar no nosso país”.
Lima observa que alguns tratamentos de ansiedade precisam de um ou dois anos de medicação, mas que não devem ser usados os benzodiazepinas e, sim, outro grupo de medicações mais adequado para tratamentos de longa duração.
No entanto, nem eles são capazes de curar o transtorno de ansiedade definitivamente. “São muito importantes no tratamento da ansiedade todos os métodos psicoterápicos. E cada tipo de ansiedade existe terapias adequadas. Então a psicoterapia é o tratamento mais que tem resultados mais sustentados e deve ser feito concomitantemente ao tratamento farmacológico, sempre objetivando interromper a medicação depois de algum tempo”.
Procurada por CartaCapital, a Roche enviou a seguinte nota: "A Roche, fabricante de Rivotril (clonazepam), esclarece que as vendas do medicamento permanecem estáveis nos últimos anos no Brasil, embora a classe terapêutica CT4 e a substância clonazepam tenham crescido recentemente. A companhia reitera que somente o médico pode prescrever o medicamento, por meio de uma receita retida e controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando necessidades médicas de cada paciente. A Roche segue a legislação nacional que regulamenta a promoção e a venda de seus medicamentos comercializados no Brasil".


Fonte: Revista Carta Capital

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Lady Gaga fala sobre Depressão e da importância de aprender a dizer "não".


Durante uma entrevista, Lady Gaga fala sobre como a Depressão e a Ansiedade mudaram sua vida, comenta sobre o uso de antidepressivos, tratamentos alternativos e como precisou mudar sua postura ao lidar com  as coisas e como isso mudou sua vida, fala sobre a necessidade que sentiu de dizer "não" para uma série de situações e os impactos disso para ela.

Assista ao vídeo:


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Animais de estimação podem ajudar no tratamento da Depressão

 

Seu cão, gato, coelho ou periquito pode lhe ajudar a superar momentos de extrema tristeza – mas eles também ajudam pacientes com depressão, autismo e deficiência mental por meio da TAA, a Terapia Assistida por Animais

 
 
Muitas vezes, o maior conforto em momentos de dificuldade vem de nossos animais de estimação. Seja com aquele olhar de quem nos entende (todo dono de bicho jura de pés juntos que o animal "entende tudo o que ele diz", não é?), com uma festinha ou um ronronar, os pets são responsáveis em grande escala por fazer de seus donos, com sua parceria e amor inabaláveis, pessoas mais felizes.
É por isso que, muitas vezes, o auxílio dos bichinhos é procurado em momentos de depressão ou em ataques de fobia. Para crianças com autismo e necessidades especiais, cães, coelhos, calopsitas e outras espécies de melhores amigos do homem são coterapeutas na hora de estimular vínculos afetivos. Com os idosos, eles animam o ambiente e dão uma dose extra para os habitantes de casas de repouso e residenciais geriátricos pelo mundo afora.
 
Segundo a pet terapeuta Karina Schutz, os animais podem despertar empatia a tal ponto de fazer com que pacientes diagnosticados com autismo ou depressão deem grandes passos em relação às suas doenças:
— Suponha que uma pessoa com depressão adquira um animal de estimação. O que esse animal vai fazer? Ele vai fazer com que a pessoa tenha que dar cuidado ao animal. Se tu tiver que dar comida, por exemplo, é responsabilidade tua. Ele não vai viver sem ti. Tu vais te sentir importante pelo simples fato de ter alguém para cuidar. Tu podes até ter um filho e ter responsabilidade sobre ele, mas a diferença que desperta, o carisma que desperta do animal para a pessoa é diferente, porque o filho discute com a pessoa e o animal não te julga, acaba te amando incondicionalmente.
— Muitas vezes, tu utilizas um animal para trabalhar com uma pessoa. Para fazer com que essa pessoa leve o cachorro para passear na rua, isso ajuda a pessoa que tem depressão, porque ela acaba saindo de casa, indo para a rua, colocando o animal dela num parque, acaba fazendo amizade com outras pessoas que tenham cães. O animal é um grande estimulador das funções sociais, das habilidades sociais do ser humano.
 
No entanto, nem todas as pessoas que poderiam se beneficiar da Terapia Assistida por Animais (TAA), como é chamada, podem ter acesso a ela. Os animais ainda são barrados na maioria dos ambientes hospitalares do Brasil. O terapeuta pode trabalhar com animais em consultórios particulares, mas sua entrada em hospitais é vetada. Em Porto Alegre, nenhuma instituição permite o trabalho com animais terapêuticos e nem a entrada dos animais de estimação dos internados, nem aqueles em unidades semi-intensivas. No Estado, o Hospital Centenário, em São Leopoldo, e o Hospital Universitário de Pelotas já adotam a prática, mas a TAA ainda engatinha no país.
Em âmbito federal, um projeto de autoria do deputado Giovani Cherini tramita na Câmara com o propósito de habilitar os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a disponibilizarem a TAA a seus pacientes. No entanto, a causa ainda espera seu paladino na política, para acontecer não apenas em casas, mas em estabelecimentos de saúde no país inteiro.
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Jornal Zero Hora
 
 
 
 
 
 
 
 
 


sábado, 10 de outubro de 2015

Reflexão: O Jarro de Vidro: Uma história que você nunca mais vai esquecer.

“Big Rocks” (ou “Jarro da vida”) é uma historia curtinha, sobre a importância do conceito de prioridade, bastante utilizada por professores, filósofos, palestrantes e em muitos textos pela internet. Por aqui acho que ainda não tinha sido publicada, então vamos lá.
Um professor coloca um grande jarro de vidro vazio sobre uma mesa.
Em seguida, pega uma sacola cheia de bolas de golfe e vira todas dentro do jarro, até a boca.
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PROFESSOR: “Muito bem. Meus caríssimos alunos, como vocês puderam observar, acabei de encher esse jarro de vidro. Certo?”
ALUNO: “Certo.”
PROFESSOR: “Não. Errado.”
O professor agora pega outra sacolinha, cheia de pedrinhas bem pequenas e, segurando o jarro com as mãos, dá umas chacoalhadas até elas irem preenchendo os espaços vazios.
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PROFESSOR: “Ahá. Como vocês podem ver, o jarro não estava cheio! Ainda cabiam umas pedrinhas nos espaços vazios. Agora sim está cheio! Ou … não está?
ALUNO: (…)
Mais uma vez o professor pega outra sacolinha, cheia de açúcar.
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E sorrindo para a turma, que já desconfiava que vinha algo assim pela frente, fala:
PROFESSOR: “Muito bem, o jarro ainda não estava cheio – como vocês desconfiaram – e ainda dá para colocar um monte de açúcar aqui dentro. Agora sim! Cheio! Certo?”
ALUNOS: “Hmmm acho que agora sim”
O professor pega então seu cafezinho que estava em cima da mesa, levanta à sua frente como quem faz um brinde e abre um sorriso esperto. Os alunos dão risada. E o café é despejado beeeeeeem lentamente no jarro.
cafe

A CONCLUSÃO


PROFESSOR: “O jarro é a sua vida. As bolas de golfe são as coisas que você acha mais importantes: sua família, sua saúde, seus amigos, suas crenças, seus valores, suas paixões. São aquelas coisas que, se todo o resto faltasse, ainda assim sua vida estaria preenchida.
As pedrinhas são as outras coisas que você vai acumulando: a sua casa, o seu carro, suas músicas, seus filmes, o seu emprego, seu smartphone, etc.
E o açúcar é todo o resto, é o seu cotidiano.
Então… qual é a melhor conclusão dessa história?”
ALUNOS: “Hãnn.., tem sempre espaço para tudo na sua vida?”
PROFESSOR: “Melhor que isso. A parte importante é a sequência.
Se eu tivesse começado pelas pedrinhas pequenas, ou pelo açúcar, não teria conseguido preencher totalmente o jarro. É uma demonstração da importância das prioridades e da consequente hierarquia dessas coisas. De outra forma, nem todos os espaços teriam sido preenchidos.
Se você usar toda a sua energia e seu foco só nas coisinhas pequenas o tempo todo, vai chegar uma hora que aquilo te ocupa tanto que não sobra espaço para coisas maiores. Saber dar prioridade para as coisas que são realmente importantes é algo crítico nas tomadas de decisões. Investir tempo na sua família, fazer seus check-ups médicos, viajar com alguém importante para você são bolas de golfe. Mas muitas vezes a gente fica só brincando no açúcar o tempo todo porque distrações docinhas não faltam por aí.
Aprenda a despejar as coisas na ordem certa. Aprenda a dizer sim, aprenda a dizer não. Aprenda a priorizar.
Escreve aí um post it: “BOLAS DE GOLFE” e gruda no monitor. Faz uma telinha de fundo “BOLAS DE GOLFE” pro celular. Dois lugares muito indicados para o lembrete.
ALUNO: “Professor, mas e o café? Representa o quê?”
PROFESSOR: “Ah é! O café! O café é só pra lembrar que sempre dá pra enfiar um cafezinho despretensioso com alguém na sua agenda. Esse sempre cabe”

Obs: essa história, que era contada inicialmente com pedras grandes (e por isso o “Big Rocks”) é de autor desconhecido, mas há registros na internet que datam lá de 2005. Existem também alguns videos, são fáceis de achar pelo Google. A narrativa acima é uma adaptação livre minha, de texto e também do açúcar ao invés da areia original ;)

Extraído do site: updateordie.com