segunda-feira, 16 de março de 2015

As mulheres são mais propensas à depressão, enquanto os homens têm mais ansiedade



As diferenças hormonais e de personalidade, entre outros fatores, agem nessas predisposições

Sabemos que existem diferenças entre os homens e as mulheres, inclusive nas maneiras diferentes de enxergar aos outros e a própria vida. Vulgarmente se fala que as mulheres são mais emotivas e os homens mais racionais. Vamos conversar então sobre estas diferenças de personalidade masculina e feminina que tanto pode aproximar ou afastar os casais. Por onde vamos começar? 
O começo pode ser por uma revisão a partir da antropologia e da história. No início dos tempos, as funções entre homem e mulher no grupo social primitivo eram bastante distintas - e ainda temos vestígios destas funções quando analisamos tribos indígenas de hábitos primitivos. Cabia ao homem a proteção e provisão para a família: afêmea e prole. Desta forma ele ia caça , às vezes cobria longas distâncias, e voltava com a caça; A partir daí vai se aperfeiçoando no homem a agressividade (para a caça) e o sentido de direção. A agressividade também para defender sua família de outros rivais. Até hoje o senso de direção nos homens é bem desenvolvido. 
Já as mulheres ficavam ao mesmo tempo cuidando dos filhos, preparando o alimento, alimentando-os, ensinando, arrumando a moradia: isto provavelmente contribuiu para que as mulheres desenvolvessem uma atenção múltipla, ao contrário dos homens que desenvolveram uma atenção focada. Ainda hoje, a mulher consegue dirigir o automóvel, falar ao telefone, olhar uma propagando de bolsa ou de sapato... Já o homem dirigindo, se olhar para o lado, causa um belo acidente. Então observem que através da observação nos dada pela história e pela antropologia já verificamos que homens e mulheres processam a atenção de forma diferente. 

Homens e mulheres têm personalidades diferentes?

É usual também ouvirmos que a mulher é mais afetiva e o homem mais racional. Esta observação popular tem procedência? Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology realizado na Universidade de Rochester e Universidade de Washington em St Louis (Estados Unidos) mostrou que cerca de 18% das mulheres compartilham personalidades parecidas com os homens e 18% dos homens compartilham personalidades parecidas com as mulheres. Mas a maioria das mulheres tem traços de personalidade bastante distintas dos homens. Os homens tendem a serem mais dominantes (fortes e agressivos) emocionalmente estáveis, enquanto as mulheres tendem a ser mais sensíveis, menos egoístas (atenção para os outros) e mais apreensivas, descobriu o estudo. 
Outros estudos, e alguns deles no momento atual afirmam que não existem diferenças significativas entre as personalidades de homens e mulheres. Concordo que o que predomina na orientação de personalidade masculina é a racionalidade: o homem basicamente depende de sua razão. Já a mulher, além de ter a mesma racionalidade, ainda tem uma afetividade muito mais desenvolvida, o que a torna muito mais completa e adaptável. 
O homem não é emocionalmente estável, e sim afetivamente pouco sensível, o que dá a aparência de estabilidade. Basta esse homem racional passar por um momento de grande carga afetiva como situações de perda, traição, humilhação que ele se fragiliza, fica vulnerável, se perde, e toma condutas totalmente irracionais. 
A mulher, de outra forma, tem muito mais condições de enfrentar as situações emocionais como as de perda, traição, humilhação e superarem devido à maior capacidade afetiva. Esta maior capacidade afetiva está diretamente ligada à função da maternidade. Só as mulheres geram, e desenvolvem uma capacidade especial de comunicação com os filhos, principalmente nos primeiros anos de vida, onde não existe ainda a comunicação verbal ou gestual. Isto faz desenvolver na mulher um sentido especial - o chamado vulgarmente "sexto sentido", mas que na realidade é um aprimoramento da sensibilidade emocional ou da sensibilidade sensitiva. 

Mas então as mulheres são mais instáveis emocionalmente que os homens?

Bem, se falarmos em emoção, eu poderia concordar que os homens são mais estáveis do ponto de vista emocional, e as mulheres menos estáveis. E isto está relacionado diretamente aos hormônios masculinos e femininos. Enquanto o homem só produz um hormônio sexual, a testosterona, a mulher apresenta uma bipolaridade hormonal: aproximadamente 14 dias com predomínio de estrógeno e 14 dias com predomínio de progesterona. Nos primeiros dias de estrógeno, as mulheres serão mais alegres, dóceis, e ativas, já quando há a queda de estrógeno, se tornam mais cansadas, nervosas, preocupadas, mais tristes e muito bravas!! ? principalmente próximo à menstruação, a famosa TPM. Um homem precavido e informado sabe que estas alterações são basicamente devida à alterações dos hormônios, e sempre tem uma bolsa ou um sapato guardado para as épocas de TPM. 

Isso pode significar doenças emocionais diferentes?

Certamente! Esta alteração hormonal, entre outros fatores, torna a mulher mais predisposta a depressão e transtornos depressivos: para cada homem com o problema, há duas mulheres na mesma situação. As mulheres também são mais predispostas a distúrbios de humor como as distmias - estados de alteração de humor que corresponderiam basicamente à depressão leve. Já os homens, em função do hormônio testosterona, tem uma predisposição maior à agressividade e à ansiedade



(Extraído do portal: Minha Vida / Bem Estar / Matérias)
Fontehttp://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17450-mulheres-sao-mais-propensas-a-depressao-enquanto-os-homens-tem-mais-ansiedade

sábado, 14 de março de 2015

O que eu detestei ouvir quando contei que estava em depressão (Depoimento)

 
Extraído de UOL Notícias Saúde:



O diagnóstico não me surpreendeu: depressão moderada grave. Se havia meses que eu dormia no máximo uma hora por noite, havia algo errado comigo. Já que identificamos, vamos tratar, por mais que o "grave" no nome da doença soe levemente amedrontador.
O que me surpreendeu foi a reação dos amigos. Sei que há temas tabus, que são colocados de lado porque deixam as pessoas envergonhadas: sexo, religião, política. (Palpite: quando temas tabus vêm à tona, as pessoas não sabem muito bem o que fazer). Para mim, quanto mais se fala de um assunto tabu, melhor.
Não coloquei no Facebook o que o médico me dissera: não acho que minhas centenas de amigos-facebookianos seriam o fórum adequado para uma conversa como essa. Preferi os amigos com quem converso pessoalmente, por Skype ou por WhatsApp. Algumas reações me desnortearam.
Minha memória pode me trair, mas de 30 amigos que me ouviram, eu diria que 15 falaram também estar em depressão (embora não fizessem terapia ou tivessem ido a um psiquiatra; diagnóstico dado por elas mesmas, ainda que nenhuma fosse formada em medicina ou psicologia).
Outros 12 amigos mudaram de assunto. Havia temas mais interessantes, para que perder tempo falando em depressão?
Três conversaram sobre o tema.
Entendo as 27 pessoas que não quiseram conversar comigo. "Ela que se vire, a depressão é dela." Mas, mesmo assim, elenco o que eu realmente detestei ouvir quando contei que estava em depressão:
"Que chato. Sabe, briguei com meu chefe na semana passada. Tô puto até hoje."
"Depressão para mim é como gripe. Toma remédio que você melhora."
"Puxa. Te contei que mudei de emprego? Agora estou entrando às 5h da manhã, acredita?"
"Depressão? É falta de religião."
"Sou fisioterapeuta, lembra? Te curo da depressão. Curei todos os pacientes de tudo. Os únicos que não curei foram os que não queriam ser curados de verdade."
Para que não pareça que estou aqui somente para criticar, uma sugestão -- que aliás, não se aplica somente a casos como este (usei recentemente com minha melhor amiga, quando soube que ela estava com câncer de intestino):
"Posso te ajudar de alguma maneira?"
* Luanda Quadros é um pseudônimo.
 
 
 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Serviços de Psicologia Aplicada (SPA)



Olá,

Para quem não dispõem de recursos para custear um tratamento psicológico, uma boa solução são os Serviços de Psicologia Aplicada (SPA) ondem oferecem uma série de serviços.

Separei alguns contatos de SPAs na Cidade do Rio de Janeiro e Niterói

Se você mora em outra cidade ou estado, procure saber se a universidade da sua cidade possui o curso de Psicologia, lá você recebe informação sobre o funcionamento do SPA.

Quem quiser pode incluir outros contatos por comentário!


  • SPA da Universidade Estácio de Sá em Niterói
Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 286, 3º andar, Centro - Niterói

Atendimento: de segunda à sexta, das 10:00 às 20:00

Tel: 2622-7320




  • SPA da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Coordenação: Francisco de Assis Palharini

Localização: Bloco N, 5° andar.

Telefone: (21) 2629-2951 e 2629-2952

Endereço eletrônico: spa@vm.uff.br

 

  • SPA da Faculdade Maria Thereza em Niterói

O serviço funciona de segunda à sexta-feira de 8h às 22h e aos sábados de 8h às 12h. 

E-mal: spa@famath.com.br

Tel: 2707-3502- 2707-3527

 

  • SPA da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Maracanã)

Secretaria do SPA

Rua São Francisco Xavier, 524, sala 10006, bloco “d”, Maracanã – Rio de Janeiro.

Telefone: 2334-0033.

Chefe do SPA: Professora Alexandra Cleopatre Tsallis

 

  • SPA da Universidade Veiga de Almeida

Informações podem ser obtidas através do telefones (021) 25748898 – SPA Tijuca e (021) 33252333 – SPA Barra.

 

  • SPA da PUC – RIO – Pontifícia Universidade Católica do Estado do RJ

Local: Rua Marquês de São Vicente 225 – Gávea

CEP 22453-900 – Rio de Janeiro

Tel.: (21) 3527-1574 / 1575 / 1573

E-mail: psispa@puc-rio.br

Atendimento: 2ª a 6ª de 08h às 17h.

 

  • SPA da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Divisão de Psicologia Aplicada Prof.ª Isabel Adrados - DPA

Instituto de Psicologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Avenida Pasteur, 250 - Pavilhão Nilton Campos

Campus da Praia Vermelha

CEP 22290-240

Telefone: 3938-5327; 2295-8113